sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Adeus

Às vezes é nos silêncios mais medonhos,
Que encontro na luz crua do olhar,
A imensidão perdida dos meus sonhos,
Nos contornos nús e rudes do lugar.


E um grito de infinito em vulcão,
Rebenta em mim como lava de luar,
O verso em flor na minha mão,
Até tocar-me a alma a soluçar.


Que linda a Vida! Adeus, Adeus...
Deixo-vos estes versos que são meus,
E louvo a Deus na eternidade.


Kyrie Eleison! Toquem os céus,
Meus versos brandos como véus,
E doces como lágrimas de saudade.

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